sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AGOSTO - O MÊS DO CACHORRO LOUCO

Cintando Raul, como vovó já dizia : Agosto, o mês de desgosto. 
Ao menos para 99% das pessoas que eu conheço esse mês sempre é de lascar com qualquer um.
( A exceção é você Daniel Corrêa, que sempre consegue dar uma guinada na vida misticamente esse mês).
Mas quais serão os paradigmas que levaram a população a esta linha de raciocínio?
Dizem que a historia de azar nesse mês começou entre os romanos.Mas alguém diga, como conversa chegou aqui ? Sinceramente não sei. 
Se bem que brasileiro na verdade adora um negocinho esotérico e tudo que é lenda cola. Por isso, muito embora um boa parte da população siga por aqui cristianismo, em todos os lares desse pais, haverá de habitar ao menos uma alma que tenha um pouquinho de receio quanto ao 8º mês do ano.
Enquanto a mim, posso avaliar que o mês que passou foi bom.
Estou com um monte de projetos na cabeça. Esse semestre na faculdade as coisas passaram a fluir melhor, quanto ao jornalismo. 
E ser jornalista é uma coisa que parece mexer com a cabeça das pessoas né, quanta gente louca, faladora, pensadora... E 
Estou atualmente alimentando alguns sonhos novos, que ainda não sei bem por onde começar. Mas preciso. Porque esse ano estou ligada no 220w. E não consigo mas esperar. 
Essa ansiedade que alimenta a juventude, finalmente me estatelou.

Mas considerando o que foi dito por Marcelo Moraes, meu professor badalo, citando algum autor que eu já não me lembro:

'Se agente só se alimentar de realidade, acaba morrendo. '

E assim, eu sigo o fluxo da vida. 

Coragem e protetor solar, nunca fizeram mal a ninguém.

#Vem setembro :*




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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sobre o ‘Mais Médicos’, e seus devaneios.



Estamos assistindo esta semana, diversos fatos divulgados na mídia, sobre a vinda de médicos estrangeiros que darão início as atividades do programa instituído pelo governo federal ‘ Mais médicos’. O programa contará com o apoio do governo cubano e de outros países, através de profissionais inscritos para suprir a ausência de médicos no sistema publico de saúde.


A verdade é que falar sobre saúde publica, sempre vai ser um tema brasileiro para grandes discussões.  Discussões essas que passaram há pouco tempo a estar em maior evidência após as tentativas do governo Dilma de diminuir os estardalhaços dos protestos de Julho/2013.A medida proposta não agrada aos médicos brasileiros, e teve baixíssima adesão por parte dos profissionais da nossa amada pátria. Acompanhamos então a uma serie de manifestações crescentes, que surgem como protesto à atitude que visa dar assistência básica, e emergencial aos maiores interessados: quem precisa do SUS.


É coincidência então, o fato de essas manifestações ocorrerem após a única proposta efetiva em favor da saúde da população mais carente vista nos últimos anos? Onde esteve a voz desses profissionais, que já conheciam os mesmos problemas de falta de estrutura quando o paciente SUS precisou? E quando digo SUS, falo da grande maioria dos brasileiros. Dos mais esquecidos dos extremos no país, aos assalariados de centros urbanos que também não conseguem arcar com o custo dos convênios privados.


 Parece plausível, aos profissionais brasileiros no meio dessas reivindicações, direcionarem a hostilidade aos profissionais vindos para o Brasil, afim de por em prática o fator humanitário de sua profissão. Esses médicos estão sendo recepcionados com caras feias e o massacrante orgulho dessa classe sindical brasileira. Pessoas estão morrendo, nos hospitais públicos hoje, e são elas a prioridade dessa solução imediatista. 


A solução não será o milagre da saúde do país. Não mudará tudo o que torna a administração dos hospitais à população deficiente. Mas com certeza será de grande valia para pessoas que sempre encontram as portas de consultórios fechados quando precisam.
 

Se a assistência tiver que vir de fora que venha. Mas  venha de algum lugar. Porque os braços cruzados e horizontes que visam o próprio umbigo, nada acrescentam para aqueles que realmente serão beneficiados por  médicos que vieram ao nosso país oferecer a mão-de-obra a serviços que não são interessantes aos médicos de classe média alta. 

A população nos corredores de hospitais deve ser a prioridade por hora.



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